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MPRJ recebe comunidade científica no encerramento do I Simpósio Internacional Network Science - IV Seminário Big Data Brasil
Publicado em Sat Nov 11 13:33:38 GMT 2017 - Atualizado em Sat Nov 11 13:30:58 GMT 2017

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com apoio do Instituto de Educação e Pesquisa (IEP/MPRJ), recebeu nos últimos três dias, no auditório do edifício-sede, o I Simpósio Internacional Network Science - IV Seminário Big Data Brasil. Encerrado nesta quinta-feira (09/10), o evento reuniu pesquisadores, acadêmicos e representantes de instituições públicas em apresentações e discussões sobre as mais amplas possibilidades de utilização de tecnologias baseadas em dados disponíveis nas redes.

A comunidade científica apresentou trabalhos e ferramentas relacionadas à ciência das redes e ao chamado big data - termo utilizado para descrever o imenso e variado volume de dados disponíveis nas redes. O MPRJ apresentou no último dia de evento ferramenta própria que utiliza big data, o "MP em Mapas”. A plataforma digital inovadora reúne informações sociais, institucionais e administrativas relacionadas tanto ao Ministério Público do Rio como de outros órgãos em todo o Estado.

Na abertura do último dia, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, falou sobre a importância de dedicar-se a investir em soluções modernas, explicando que o "MP em Mapas" surgiu nesse sentido. "Combinar essa tecnologia com a atividade ministerial vai nos dar uma atuação diferenciada", disse Gussem, que acrescentou: "Eventos como esses que falam de big data e de novas tecnologias são decisivos para um atuar moderno e atual. O CRIE (Centro de Referência em Inteligência Empresarial), da COPPE/UFRJ, já faz um trabalho de ponta nesse sentido, e tenho certeza que esta parceria junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro vai fortalecer ainda mais a nossa atividade".

Coordenador do CRIE, Marcos Cavalcanti lembrou que as redes estão inundadas de informação e que a combinação desses dados, que era algo difícil de ser feito, está cada vez mais viável. O resultado disso, acrescentou, é que tecnologias baseadas no uso de dados são cada vez mais utilizadas para auxíliar a tomada de decisões. Cavalcanti abriu o último dia do evento com uma célebre frase de Vinícius de Moraes  - "a vida é a arte dos encontros" - para sintetizar de forma poética a união de ciências que ocorreu ali. "A gente está procurando participar desse processo, dessa transformação que o mundo está vivendo. Então, este encontro é a celebração dessa ciência nova (ciência da rede), que se juntou com a big data, e que interfere hoje na medicina, nas decisões políticas, na vida da pessoas e das empresas. Também é a celebração da reunião de pessoas, pesquisadores, pessoas de várias áreas", disse Cavalcanti.

Ao longo dos três dias, foram apresentados exemplos nacionais e internacionais do uso das novas tecnologias. Um dos pioneiros no estudo das ciências das redes, Albert László participou na quarta-feira por meio de vídeoconferência. No mesmo dia, a conselheira de Desenvolvimento Sustentável do Serviço Econômico Regional da Embaixada da França, Françoise Meteyer,  mostrou como as cidades inteligentes francesas aproveitam dados públicos para melhorar a vida dos cidadãos. Ainda na quarta-feira, Paulo Gala, doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas, falou em vídeoconferência sobre a importância de tecnologias complexas para o desenvolvimento econômico das nações.

O último dia foi centrado no big data. A prefeitura do Rio apresentou as ferramentas do Centro de Operações Rio, que utiliza dados de mídias sociais, sensores e outras fontes para mitigar os impactos provocados por acidentes, chuvas, desastres naturais, entre outros. No último dia também tiveram palestras sobre a coleta de dados para uso em lojas online, o desenvolvimento de máquinas a partir da inteligência artificial, as mídias sociais, entre outros temas.
 
Ao final, Marcos Cavalcanti agradeceu o apoio do MPRJ, dos colaboradores e voluntários. “Com colaboração é possível construir uma outra forma de viver e se posicionar no mundo”, concluiu.

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