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Segurança Pública
GAESP/MPRJ realiza capacitação de oficiais e praças para aperfeiçoamento de procedimentos operacionais
Publicado em Thu Aug 14 18:14:37 GMT 2025 - Atualizado em Thu Aug 14 18:14:24 GMT 2025

O Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) realizou, nesta quinta-feira (14/08), mais uma etapa do programa de Capacitação de Multiplicadores do Procedimento Operacional Padrão (CMPOP), promovido pela Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro. O curso tem como objetivo formar multiplicadores de conhecimento, entre oficiais e praças, que já possuam experiência na área de ensino. A capacitação foi ministrada pelos promotores de Justiça Michel Zoucas e Renata Cossatis, no auditório da Diretoria-Geral de Ensino e Instrução (DGEI), em Sulacap, Zona Oeste do Rio.

A participação do MPRJ reforça a interlocução institucional com as forças de segurança no contexto do controle externo da atividade policial e da fiscalização do cumprimento de decisões judiciais, como a da ADPF 635.

Durante o curso, os promotores do GAESP/MPRJ compartilharam estudos de caso, parâmetros de conduta e de atuação, além de procedimentos relacionados à letalidade policial, uso da força, preservação da cena do crime e utilização de câmeras corporais. O objetivo é capacitar a tropa em conformidade com normas e diretrizes nacionais e internacionais, garantindo uma ação policial mais segura sob os aspectos jurídico, de transparência e de eficiência.

“Estamos mostrando, neste curso para multiplicadores, como a jurisprudência tem reagido em cada um dos tópicos dos procedimentos operacionais, apresentando-lhes as consequências jurídicas. A intenção é que, por meio do conhecimento disseminado, este seja levado adiante pelos instrutores, para uma atuação policial mais eficiente nas ruas”, destacou Renata Cossatis.

Ao abordar os principais pontos do treinamento, o promotor de Justiça Michel Zoucas ressaltou a importância para a corporação. “A própria intervenção policial passa a ser mais qualificada, com agentes treinados e capazes de analisar e tomar as melhores decisões. Além disso, mostramos que existem controles para que a atividade policial seja melhor exercida e alertamos sobre os riscos que a função traz aos próprios agentes quando esses limites são violados”, complementou.

“É imprescindível ter o Ministério Público ao nosso lado. Como fiscal da lei e responsável pelo controle externo da atividade policial, é fundamental saber como aprimorar o procedimento operacional padrão e, como multiplicadores, temos a missão de difundir esse conhecimento”, concluiu o chefe da Capacitação e Instrução da Diretoria-Geral de Ensino e Instrução da Polícia Militar, tenente-coronel Rodrigo Duton.

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