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MPRJ denuncia cuidadora de idosos por tentativa de homicídio e estelionato
Publicado em Mon Jul 20 19:36:13 GMT 2020 - Atualizado em Mon Jul 20 19:35:49 GMT 2020

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 30ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, apresentou, nesta segunda-feira (20/07), denúncia em face da auxiliar de enfermagem Rosimeri Cristina dos Santos Marcos Trin por tentativa de homicídio e estelionato. Afirma o parquet fluminense que, atuando como cuidadora de idosos, e com base em seus conhecimentos enquanto profissional da área da Saúde, a denunciada dopava suas pacientes para, na sequência, furtar e utilizar seus cartões bancários para fins pessoais.

Aponta o MPRJ que, após observar os procedimentos das idosas, e anotar as respectivas senhas, Rosimeri medicava as mesmas para, já de posse dos cartões, sair às ruas para fazer compras particulares. Num dos casos, a denunciada chegou a injetar duas seringas de insulina no braço de uma de suas assistidas, a quem ministrou também o remédio Glifage de 850 mg. Não diabética, a senhora, de 79 anos e moradora de Bonsucesso, teve uma crise de hipoglicemia que resultou em estado de coma, revertido após internação, providenciada por uma sobrinha. De posse do cartão da vítima, Rosimeri fez diversas compras em Duque de Caxias, incluindo material de construção, armário e máquina de lavar.

Cabe ressaltar que o crime contra a vida resta qualificado por motivo torpe e para assegurar a impunidade e vantagem dos crimes patrimoniais descritos, uma vez que a denunciada ministrou os medicamentos na vítima com o intuito de matá-la, para alegar que o uso do cartão bancário teria ocorrido com o consentimento da idosa. Após ter sido presa em flagrante, quando recebia em casa os produtos ilegalmente adquiridos, Rosimeri admitiu, em Delegacia Policial, ter ministrado o medicamento Glifage e as seringas de insulina na idosa de Bonsucesso. Posteriormente, foi verificado que a denunciada adotou o mesmo procedimento medicamentoso em relação a outra assistida - fato que também culminou em internação.

Pelo exposto, requer o MPRJ que a denunciada responda aos termos da ação penal, sendo submetida a julgamento e, conseqüentemente, condenada.

Por MPRJ

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