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MPRJ oferece denúncia contra milicianos acusados de crimes como extorsão, roubos e estupros em Santa Maria, Jacarepaguá
Publicado em Wed Jun 05 13:54:06 GMT 2019 - Atualizado em Wed Jun 05 13:53:25 GMT 2019

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Promotoria de Justiça com atribuição junto à 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, ofereceu denúncia contra 12 integrantes de milícia que, desde o segundo semestre de 2018 até os dias atuais, atuam na região de Santa Maria, em Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio. As investigações foram conduzidas pelo GAECO/MPRJ e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) que, na terça-feira (04/06), obteve êxito em localizar e prender Marcos Silva da Rocha (vulgo Bicudo), envolvido nos crimes imputados na denúncia e apontado como uma das principais lideranças da milícia atuante na região.
 
Em Santa Maria, o grupo pratica crimes como extorsão a moradores, comerciantes e prestadores de serviço (pela ‘oferta’ de segurança), roubos, estupros, lesões corporais, exploração de sinais clandestinos de internet, tv a cabo e monopolização da venda de botijões de gás e água, além de receptação veículos e cargas roubadas, com utilização de armas de fogo, inclusive restritas, e explosivos. Aponta o MPRJ que a organização é caracterizada pela divisão de tarefas, com a presença de membros incumbidos da gestão do esquema criminoso; seguranças designados para proteção pessoal dos chefes do bando; soldados; cobradores ou recolhedores; e olheiros.
 
Segundo a denúncia, um traço marcante da organização criminosa é a utilização de violência e covardia contra todos aqueles que, de alguma forma, atrapalhem seus interesses, seja pela recusa do pagamento das ‘taxas’, pela tentativa de fuga dos monopólios comerciais ou pelo acionamento das autoridades de segurança pública. Nessa linha, moradores e comerciantes, com alguma frequência, tiveram seus imóveis invadidos, bens roubados, e sofreram agressões físicas, inclusive com casos de mulheres estupradas. Como resposta, moradores, de forma corajosa e cansados da opressão experimentada na localidade, resolveram criar um grupo de WhatsApp para abastecer a DRACO com informações para ajudar no combate ao grupo. 

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