Notícia
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A 1ª Promotoria de Justiça junto ao IV Tribunal do Júri da Capital obteve, no último dia 30/10, a condenação de Wadson Rodrigues Ribeiro, miliciano do bairro de Santa Cruz, denunciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, a uma pena de 19 anos e 3 meses de prisão. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Wadson Rodrigues Ribeiro e Laryssa de Oliveira da Costa participaram da morte de Celso Marques de Oliveira Júnior, em novembro de 2018, devido a desavenças relacionadas a um esquema de venda ilegal de passagens de trem.
A denúncia relatou que Wadson exercia o comando das atividades irregulares de venda de passagens de trem por meio de “bilhete único” adulterado, realizadas junto a bilheterias da Estação Ferroviária de Santa Cruz, enquanto Laryssa, que era sobrinha da vítima, trabalhava para ele.
Ainda segundo a denúncia, Celso passou a explorar a mesma atividade ilícita, o que teria irritado Wadson. No dia 22 de novembro de 2018, após alguns comandados de Wadson, que se encontravam vendendo passagens de “bilhete único” nas catracas da estação, constatarem a presença da vítima no local, portando arma de fogo e vendendo passagens por meio de “bilhete único” adulterado, Laryssa foi contatada por Wadson para que conduzisse seu tio até os milicianos, que o executaram em horário e local que não se pode precisar.
O crime foi cometido por motivo torpe, praticado em razão da disputa por pontos de exploração de atividades ilícitas de venda de passagens de trem, e de modo que impossibilitou a defesa da vítima, surpreendida pela superioridade numérica dos executores, que ocultaram o cadáver de Celso, levando-o para local desconhecido. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Apenas Wadson foi julgado, pois Laryssa recorreu da pronúncia e aguarda o julgamento do recurso.
Por MPRJ
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